O jornalista Deoclécio Dantas de 77 anos, morreu na madrugada desta segunda-feira (10) em sua residência, em Teresina. Ele estava dormindo quando foi encontrado por familiares já sem vida. A suspeita é a de que Dantas tenha sofrido um infarto fulminante. Ainda não há confirmações sobre o velório e enterro do jornalista.
Deoclécio Dantas cursou a Escola Professor Felismino Weser onde se formou em contabilidade, mas foi como jornalista que ganhou destaque profissional. Membro da Academia Piauiense de Letras do Instituto Histórico e Geográfico do Piauí, do Conselho Estadual de Cultura, da Campanha Nacional das Escolas da Comunidade e do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Piauí.
Assessor da Companhia Energética do Piauí (CEPISA) por vários anos, Dantas foi o primeiro presidente da Companhia Editora do Piauí (COMEPI), empresa criada no governo Dirceu Arcoverde. Ao deixar o cargo, Deoclécio Dantas eleito vereador de Teresina pela ARENA em 1976, e deputado estadual em 1978, ingressando a seguir no PP e depois no PMDB após a incorporação das referidas legendas em 1981.
Reeleito como deputado estadual em 1982, foi candidato a vice-prefeito de Teresina em 1985 na chapa de Wall Ferraz, na primeira eleição direta para o comando da capital piauiense em mais de vinte anos. Dantas renunciou ao mandato parlamentar em dezembro daquele ano permitindo a efetivação de Kléber Eulálio. Ferrenho opositor da coligação entre o seu partido e o PDS com vistas às eleições de 1986, liderou uma dissidência do PMDB e ingressou no PDT sendo escolhido candidato a vice-governador na chapa de Freitas Neto sem contudo lograr êxito.
Disputou sua última eleição em 1988 como candidato a prefeito de Teresina, ficando em último lugar dentre os postulantes. Retornou então ao jornalismo e mais tarde passou a assessorar o Tribunal de Contas do Estado do Piauí.
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