terça-feira, 15 de setembro de 2015
Aborto é sinônimo de assassinato de um filho pela própria mãe
O aborto é um assunto polêmico, quando não deveria ser, pois é indiscutivelmente um verdadeiro assassinato.
Toda vida que é eliminada por uma ação violenta, seja ela a de um vegetal, de um animal ou de um ser humano, dizemos que o ser vivo foi morto por alguém, por um animal ou por um acidente. E quando se trata da de uma pessoa, dizemos que ela foi assassinada. Por isso, me atrevo a dizer que, se alguém mata um embrião de um feto humano, ele comete um assassinato!
Toda vida, pelas leis naturais, começa no instante da concepção. Assim, biologicamente, nós começamos a existir no preciso momento de nossa concepção ou fecundação. Assim como a criança tem uma fase bem caracterizada de sua existência, ocorrendo o mesmo com o adulto e com o da terceira idade, todos tiveram também as suas fases de embriões e de fetos, que são tão importantes que, sem essas fases, nós não existiríamos. É como no caso de uma jornada. O primeiro passo dela já é uma jornada. Também um grão de milho debaixo da terra quando brota, buscando a luz solar, não é mais um grão de milho, mas um pé de milho. Assim, igualmente, quando um espermatozoide se une a um óvulo, formando o embrião, esse embrião já é uma pessoa, tal qual o primeiro passo de uma jornada já ser uma jornada, e o grão de milho brotado já ser um pé de milho.
A diferença entre uma criança já nascida e a ainda embrião ou feto é que essa está numa fase ainda muito nova, enquanto aquela já é uma criança numa segunda fase mais adiantada. Assim, pois, os dois seres, o uterino e o extrauterino, são crianças em fases ou momentos diferentes de suas vidas. Uma criança de apenas 1 ano está num momento diferente daquela que já está com 2 anos. Assim, também pela lógica e pelo bom senso, tanto aquele que elimina a vida de uma criança extrauterina ou já nascida quanto aquele que elimina a vida de uma ainda na sua fase uterina comete um assassinato.
Um líder religioso evangélico, fazendo uma interpretação forçada dum texto isolado do evangelho, quer dar a entender que Jesus aceita o aborto em alguns casos, quando se referiu Ele a Judas Iscariotes: “Melhor lhe fora não haver nascido” (Mateus 26: 24). Uma foto minha aparece destacada em primeiro lugar na janela de “curtir” do site desse líder religioso, que respeito, mas do qual discordo sobre a sua interpretação do citado texto evangélico (bispomacedo.com.br/2010/09/03/jesus-fala-sobre-o-aborto).
Muitas mulheres de espíritos mais evoluídos nem querem ouvir falar nessa palavra “aborto”. É que elas, como nós dissemos, consideram-na também como sendo sinônima de assassinato.
E essa questão de assassinato de fetos é muito séria para a mãe que faz aborto. E ela terá graves problemas psicológicos, traumáticos, e de sentimentos de culpa pelo resto de sua vida, daí ela até precisar de assistências psiquiátrica e psicológica. Realmente dói muito a consciência de quem viola uma das leis naturais ou divinas como a do aborto!
E não é para menos, pois é como se a mãe que faz aborto fosse uma juíza que proferisse uma sentença de morte para um ser humano totalmente inocente, indefeso e que, além disso, é seu próprio filho, que ela, até por instinto, deveria proteger!
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