terça-feira, 8 de setembro de 2015

Depois de morte de casal, comparsa é executado durante tiroteio em Teresina

A polícia confirmou a morte da terceira pessoa que estava no carro com o casal Rafael Barbosa Freitas e Avelina do Nascimento Freitas, mortos no último sábado (5) depois de sair da Central de Flagrantes em Teresina. O homem identificado como Abrahão Jackson de Almeida foi executado na Avenida Maranhão, próximo ao restaurante Chão de Estrelas. 

De acordo com o coronel Sá Júnior, Abraão estava no carro junto com dois homens que seriam seus comparsas. “O que sabemos até agora é que parece ter ocorrido uma discussão entre eles e o Abraão junto com o motorista foram baleados, este foi encaminhado para o HUT e o motorista até então suspeito de atirar nos comparsas fugiu”, afirmou. 

Rafael e Abraão (de amarelo) - morto na Avenida Maranhão, o terceiro acusado foi identificado como dono da arma

A investigação está sendo feita pela Delegacia de Homicídios. Abraão estava no carro junto com Rafael e Avelina (foto acima) quando foram alvejados, ele foi encaminhado para o Hospital de Urgências de Teresina (HUT) de onde recebeu alta. 

Entenda o caso 

Rafael Barbosa Freitas, 24 anos, e Avelina do Nascimento Freitas, 24 anos, estavam em um veículo modelo Honda Civic, cor prata, quando foram baleados por volta das 2h por uma dupla que estava em uma motocicleta. Eles saiam da Central de Flagrantes, onde Avelina foi buscar seu marido Rafael que havia sido preso por porte de arma. 

“Eles estavam por volta das 22 horas na Vila Jerusalém, junto com outro rapaz, quando foram abordados por policiais da RONE. Os policiais encontraram uma arma de fogo e por conta disso, os três foram levados para a Central de Flagrantes, mas somente um homem que estava com eles permaneceu preso por porte ilegal”, conta o coronel.


Em seguida, o casal (foto acima) seguiu para o bairro Monte Castelo, onde foi assassinado. 

Vida dupla


No decorrer das investigações a polícia descobriu que Rafael Barbosa Freitas, 24 anos, já tinha passagens pela polícia e respondia processos por homicídio, tráfico de drogas e porte ilegal de arma. Segundo o coordenador da Delegacia de Homicídios, Francisco Costa, o Baretta, ele era conhecido no submundo do crime e um dos em que é acusado é a na participação da morte da mulher de um perigoso traficante.

De acordo com familiares se sua esposa, ele levava uma vida dupla, já que para a esposa ele trabalhava apenas na ótica de sua propriedade, mas a polícia já tinha conhecimento da participação dele em outros crimes. “Ele é acusado de participar do assassinado da mulher do traficante “Peba”, ano passado na Vila Jerusalém. Além do homicídio, ainda tem acusações de participação com tráfico e porte ilegal de arma”, disse o delegado.

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