O ex-atacante Leonardo, que brilhou no Sport na década de 90 e no começo dos anos 2000, morreu nesta terça-feira, por volta das 15h (de Brasília), no Recife, por conta de complicações decorrentes de uma neurocisticercose, doença provocada pelo consumo de carne de porco mal preparada. Ele estava internado desde o dia 3 de fevereiro no Hospital da Restauração, na capital pernambucana.
O falecimento do ex-atleta foi por falência múltipla dos órgãos.
Desde 2014, Leonardo, 41 anos, trabalhava nas categorias de base do time da Ilha do Retiro e se dedicava mais especificamente ao trabalho de lapidação dos futuros artilheiros rubro-negros.
A morte do ídolo do Sport, que construiu na base da velocidade a sua carreira, comoveu o meio esportivo. O ex-zagueiro Ricardo Rocha foi um dos que se manifestou através das redes sociais para prestar a sua homenagem. O ex-atacante Kuki, que trabalha hoje no Náutico, chorou ao ser informado durante a tarde sobre a morte.
Natural de Picos, no interior do Piauí, Leonardo desembarcou na Ilha do Retiro em 1992, ainda com 18 anos e com um contrato amador, para morar no alojamento da base. Foi a partir dali que ele construiu a sua trajetória para virar uma lenda no Sport, ser convocado pela seleção brasileira com o Vasco e conseguir a artilharia do Corinthians na Libertadores em 1996, com cinco gols.
Um dos grandes atacantes da história do Sport, Leonardo é o terceiro maior goleador do clube, com 136 gols macados com a sua camiseta. O ex-camisa 10 conquistou ainda nove títulos com a equipe.
Um gigante de 1.64 metros agora eternizado nos gramados nacionais, ele ainda colecionou passagens por outros times do futebol brasileiro, com Palmeiras, Vitória e Cruzeiro.
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