A Polícia Militar do Piauí encaminhou ao Ministério Público Estadual ofício pedindo a extinção da maior torcida organizada do River, a Esporão do Galo. A informação é do coronel Paulo de Tarso, em entrevista ao Jornal do Piauí, nesta segunda-feira (20).
O coronel explica que o documento enviado ao MPE é embasado nos recorrentes casos de violência praticados dentro e fora dos estádios pela torcida. O último episódio ocorreu no estádio Albertão, durante partida entre o Remo (PA) e o time piauiense, no dia 5 de junho. Na ocasião, os policiais contam que foram atacados com pedras e rojões por alguns integrantes da Esporão.
“Estamos acompanhando a Esporão do Galo há muito tempo e percebendo que a situação está se agravando. No dia do jogo River e Remo foi o estopim, uma situação gravíssima. Fizemos a comunicação ao MP para que sejam tomadas as devidas providências que estão previstas no Estatuto do Torcedor, como por exemplo, a proibição da presença da Esporão do Galo nos jogos ou até mesmo o fim dela. A PM não é inimiga de ninguém, mas isso precisa ser resolvido”, frisa o coronel Paulo de Tarso.
Intervenções no Lindolfo Monteiro
Além do pedido de interferência na torcida Esporão do Galo, a Polícia Militar também solicitou ao Ministério Público Estadual que recomende à Prefeitura de Teresina ajustes na parte externa do estádio Lindolfo Monteiro, que foi reaberto no último domingo.
A PM identificou que pedras estão se soltando da calçada do Estádio, o que pode representar risco aos torcedores, principalmente em casos de confronto entre torcidas.
“A parte interna do Estádio está adequada para receber os jogos. O problema é somente no calçamento da calçada, que está incompleto”, conta o coronel Paulo de Tarso.
A PM aguarda posicionamento do Ministério Público sobre os dois pedidos de intervenção.
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