quinta-feira, 30 de abril de 2015
Oposição pressiona governo e convoca secretários da linha de frente de Wellington
Deputados oposicionista resolveram “colocar o dedo” no principal problema do terceiro governo de Wellington Dias A oposição ao governador Wellington Dias (PT) na Assembleia Legislativa é pequena, mas tem se esforçado para ganhar o título de barulhenta. Em menos de uma semana, os deputados contrários ao governo petista convocaram os dos principais “homens” do governador para prestar esclarecimentos. Os secretário de Administração, Franzé Silva, e de Fazenda, Rafael Fonteles, visitaram à Casa para tratar de matérias polêmicas como reforma no Instituto de Assistência à Previdência do Piauí (IAPEP) e sobre as quedas naOs deputados oposicionista resolveram “colocar o dedo” no principal problema do terceiro governo de Wellington Dias: as finanças. O governo não vai bem nesse quesito e a oposição prepara artilharia pesada para atacá-lo nesse ponto. O Estado apresentou uma proposta de reforma administrativa como forma de cortar excessos e reduzir gastos. O projeto não convenceu e se tornou polêmico.
Franzé Silva foi o primeiro a ser convocado e teve que explicar pontos da reforma no IAPEP na terça-feira (30/04). O governo esperava que com a apresentação do secretário e a ajuda do presidente da Assembleia, deputado Themístocles Filho (PMDB), fosse possível uma acordo político para aprovar a reforma, mas até agora não obteve resultado.
Durante apresentação na Casa, o governo passou por um momento constrangedor na Casa quando o presidente do IAPEP, Marcos Steiner, revelou que o órgão passa por uma auditoria. Os deputados não tinham conhecimento do fato e era o que faltava para a oposição ter argumentos para barrar a reforma.
Robert Rios (PDT), líder da oposição, conseguiu apoio para que o tema só possa ser debatido ao final da auditoria. “Não podemos votar se não sabemos o que acontece no IAPEP. Precisamos esperar o resultado da auditoria”, destacou. O governo saiu da Assembleia com um gosto amargo de derrota.
AUMENTO DE IMPOSTOS
Na manhã desta quinta-feira (30/04), foi a vez do secretário de Fazenda, Rafael Fonteles, comparecer à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para explicar a proposta do Governo que visa aumentar impostos. De acordo com a proposta, será aumentado em 2% os valores cobrados de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) nas operações de comercialização de combustíveis. A medida é temida pelos proprietários dos postos de combustível do Estado.
arrecadação do Estado.Rafael Fonteles afirmou que o Estado vai intensificar medidas para aumentar a arrecadação próprio. Segundo ele, isso é necessário devido à queda das receitas e a possibilidade do Estado voltar a ultrapassar o limite prudencial imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal. O resultado do primeiro quadrimestre do ano é esperado, mas não deve ser animador.
Segundo o secretário, não haverá impacto no preço dos combustíveis. Ele explica que o aumento da gasolina será compensado com a redução no preço do álcool. “Haverá uma redução de 6% do álcool e aumento de 2% da gasolina. Há ainda a possibilidade de aumento de aumento na alíquota do óleo diesel em 2%”, declarou.
A proposta foi rejeitada pelos deputados após protestos dos proprietários dos postos de combustíveis. Eles alegam que haverá prejuízos e aumento de custos para o setor. Depois da pressão dos lídres da oposição o governo deve descartar a proposta.
OPOSIÇÃO AGREGA NOMES E NÃO PARTIDOS
Diante das negociações políticas realizadas por Wellington Dias para conseguir aumentar a base de apoio na Assembleia, os partidos seguiram divididos para oposição. Esse é o caso do PMDB, PSDB e PDT. Teoricamente a única legenda que teria todos os nomes como oposicionista seria o PSB, presidido no Estado pelo ex-governador Wilson Martins.
O deputado Robert Rios (PDT) tem comandado o bloco que tem feito barulho e incomodado o governador Wellington Dias. Integram a oposição nomes como João Madison (PMDB), Marden Menezes (PSDB), Evaldo Gomes (PTC), Edson Ferreira (PSD), Rubem Martins (PSB) e Wilson Brandão (PSB).
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